Sobre mim
Exerço psicologia desde 2008 em contexto escolar. Foram várias as experiências acumuladas e, neste momento, desejo alargar horizontes e dedicar-me de uma forma diferente às crianças, adolescentes, pais, professores e todos os que fazem parte da comunidade escolar com o início de um novo projeto: o CesPsi. Neste espaço pode ficar a saber um pouco mais sobre mim.
Ler maisPessoas afetadas, todos os anos, por uma doença mental
Dados europeus
Percentagem de perturbações de ansiedade e de humor que surgem antes dos 14 anos
Percentagem de pessoas que não recebem tratamento
Percentagem de colaboradores com problemas de saúde psicológica associados ao trabalho
Perguntas frequentes
O atendimento online é uma alternativa prática e segura?
Já existe bastante evidência científica que demonstra a eficácia da intervenção psicológica online. Existem, inclusive, diversos estudos que sugerem que a terapia via meios digitais é tão eficaz quanto a terapia face-a-face. Contudo, ainda não foi demonstrada a eficácia em todas as situações e para toda a gente. Assim, será importante avaliar cada caso e ajustar a intervenção com base nas informações recolhidas ao longo do processo.
Quais são os benefícios do acompanhamento psicológico?
Um estudo realizado em Portugal sobre a efetividade da psicoterapia
permitiu concluir que 28% da amostra estudada recorreu a profissionais de ajuda. Os psicólogos surgem em 4º lugar, sendo consultados em apenas 14,9% das situações. Os resultados deste estudo apontam para a eficácia da intervenção psicológica em 80% dos casos, com uma melhoria do estado emocional geral.
Quanto à intervenção desenvolvida pelos psicólogos da educação, há a ressalvar alguns benefícios que se encontram associados:
- ao desenvolvimento saudável e integral, o bem-estar e a saúde física e psicológica;
- ao aumento da qualidade e satisfação com a vida;
- à promoção das relações interpessoais saudáveis;
- à prevenção da violência e de outros comportamentos de risco;
- à prevenção da discriminação e promoção da cidadania ativa;
- à promoção da inclusão das pessoas nas suas comunidades;
- ao compromisso e envolvimento com a aprendizagem e à redução de problemas psicoeducativos (de desenvolvimento, de comportamento, de aprendizagem, socioemocionais e agenciativos).
Fonte: Ordem dos Psicólogos Portugueses
Quando devo consultar um psicólogo ou quando devo levar o meu filho a uma consulta?
Sempre que se deparar com uma situação que esteja a provocar um elevado sofrimento psicológico, é altura de procurar ajuda. Sempre que surge um problema de saúde física, procura um especialista para entender melhor o que se está a passar e como pode fazer face a esse problema. Deve proceder da mesma forma em caso de sofrimento psicológico que interfira com o seu funcionamento normal e com o seu bem-estar. No caso de um criança ou adolescente, é importante prestar atenção a alguns sinais, comportamentos que manifeste e possam estar a interferir significativamente no seu quotidiano e na sua qualidade de vida. Note se o comportamento da criança ou adolescente está a ter impacto no seu relacionamento com os outros, no seu desempenho escolar. Tenha em atenção se o problema persistir ao longo do tempo, se se agravar, se foram feitas tentativas para o superar sem sucesso. Neste caso, poderá procurar a ajuda de um psicólogo para avaliar a situação e identificar a origem destes comportamentos.
Quanto tempo demoram as sessões?
As sessões têm uma duração média de 50 minutos, podendo ser alongadas ou encurtadas em função das necessidades identificadas. Habitualmente, numa fase inicial têm uma frequência semanal, passando a uma frequência quinzenal à medida que se vão observando melhorias que justifiquem este espaçamento de consultas. O processo culminará com um follow-up que se poderá realizar com uma frequência semestral, para monitorização dos ganhos terapêuticos.
Quantas sessões são necessárias?
O número de sessões necessárias poderá ser muito varável em função da problemática apresentada e da adesão às propostas terapêuticas. Por vezes, em apenas 3 sessões poderão notar-se melhorias significativas, noutras situações, poderão ser necessárias sessões que se prolonguem ao longo de um ano ou mais. É importante ter em atenção que, em caso de acompanhamento de uma criança ou adolescente, a comunicação com a família será um pilar essencial, sendo o processo iniciado com a realização de uma entrevista de anamnese aos pais com vista a reunir informações sobre a história da criança e da família. Só após esse contacto, é que será possível avaliar quantas sessões poderão ser necessárias e com que frequência deverão ser realizadas.